Pulo do Lobo

segunda-feira, janeiro 09, 2006

A blogosfera na imprensa

No DN de hoje, o editorial é dedicado ao debate sobre as Presidenciais na blogosfera. Um bom sinal, a balançar com outros menos favoráveis.

3 Comments:

  • At 5:58 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    é tao pobrezinha a blogosfera que falam sempre do mesmo

     
  • At 6:04 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Xerxes era o todo poderoso convencido que a vitória estava ganha e foi derrotado pelos pequenos adversarios. Xerxes nesta história é Cavaco Silva.

     
  • At 12:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    "O tempo é a única prova segura de tudo. Não só é o crítico mais severo; é o crítico recto e preciso. Ninguém pode julgar do valor disto ou daquilo num momento, porque só o tempo o pode fazer. O tempo dar-lhe-á o valor que merece (...) "
    Alfred Montapert

    " (...)
    P-Que país deixou (Cavaco Silva) ?
    R- Com todos os erros, acabou por deixar um país mais moderno, mais igualitário e, apesar de tudo, um país um bocadinho mais preparado para se aguentar no mundo.
    (...)
    P-E o dr Mario Soares, nisto tudo?
    R- Não teve importância alguma. A história destes dez anos podia-se ter escrito sem uma única referência ao dr Soares, excepto pela dissolução da Assembleia da República em 1987.
    Eu suspeito mesmo que o dr Mario Soares gostaria que o dr Cavaco lhe sucedesse, para preservar o prestígio do cargo. Se lhe sucedesse uma nulidade, o papel na história do primeiro Presidente da III República ficaria automaticamente desvalorizado. Ao passo que uma presidência do dr Cavaco valorizava a presidência do dr Soares." *
    "(...)
    P- Conclusão do cavaquismo?
    R- Primeiro, as acusações que eu rejeito: que ele promoveu o compadrio, o clientelismo e promoveu o "Estado Laranja"; que misturou os negócios com a política. Esses são defeitos estruturais da sociedade portuguesa, que não podem ser atribuídos ao dr Cavaco. A nossa mais antiga literatura politica acusa todos os Governos do mesmo. Muito limitou ele os estragos.
    (...) " *

    *entrevista de Maria João Avillez a Vasco Pulido Valente
    in Publico/Magazine, nº259-26.2.95

    Há 10 anos, este era o pensamento de Vasco Pulido Valente. Hoje, apesar do fogo de artifício, não deve ser muito diferente. Por uma razão, trata-se, no essencial, de uma das suas análises lúcidas.

     

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