Pulo do Lobo

terça-feira, janeiro 24, 2006

Presidenciais 2006: Cheques e Balanços

E prontos: Cavaco está em Belém. Seguem-se os cheques e balanços da campanha.
O primeiro cheque vai para o Pedro Lomba, o nosso demiurgo. Quem não souber o que significa demiurgo, pode perguntar ao dr. Soares.
O segundo cheque vai para o Super-Mário, que nos deu sempre um belo troco e agora os parabéns como vencedores. (Embora eu não me sinta um vencedor. Pelo contrário: no Domingo, perdi a oportunidade de dizer mal do Presidente nos próximos dez anos.)
O terceiro cheque vai para o próprio Cavaco, o melhor pretexto para fazermos um blog. Ainda não percebi se ganhou as eleições ou não. Por enquanto, tenho a impressão de que foi o Alegre.
O quarto cheque vai para Vital Moreira, que me ajudou a perceber finalmente quem tinha ganho. Foi mesmo o Cavaco - com a menor margem de sempre em todas as presidenciais. (Ele diz isto só para retirar essa pequena glória ao dr. Soares.) O comissário Vital merece ainda o afecto de todos os cavaquistas porque vai preparar, durante os próximos anos, as comemorações do centenário da República... com o nosso candidato na Presidência.
O quinto cheque vai para Santana Lopes. O seu desapoio garantiu-nos a vitória à primeira volta. Na semana em que ele não foi à televisão dizer mal do Professor, descemos dez pontos nas sondagens.
O sexto cheque vai para o bom povo de Casas Novas (Soure), onde tivemos 100% dos votos. Para Covão do Lobo (Aveiro), com 93% de votos cavaquistas, segue a óbvia proposta de geminação. Quanto a Campo Maior, o único concelho que deu a vitória ao dr. Soares, estamos a tratar do decreto que rebaptiza a cidade de Campo Grande.
O sétimo cheque vai direitinho para o eng. Sócrates, que conseguiu arranjar dois candidatos do PS, lançá-los um contra o outro, impedir a aliança da esquerda, atrair o ódio de Jerónimo e Louçã, não dizer mal de Cavaco, quase não participar na campanha de Soares e tirar Alegre do ar na noite das eleições. É obra. Sobretudo de muletas.
Nos balanços, direi só que a campanha de Cavaco foi a melhor. Muita gente dirá que não, que o homem não abriu a boca, que não disse nada, que não teve ideias, que perdeu os debates. Mas ganhou as eleições. Logo, a campanha do homem foi a melhor.
Daqui a cinco anos há mais. A quem me convidou, a quem me acompanhou, a quem me leu, a quem me comentou e a quem se deu ao trabalho de discordar de mim - muito obrigado.

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