Coisas que falam por si
Talvez por causa do que indiciam as mais recentes sondagens, prosseguiu, no já trivial estado de demência, a campanha generalista "anti-Cavaco". Digo generalista porque é praticamente comum aos candidatos das várias "esquerdas". Até Manuel Alegre não resistiu à tirada contra o "economista", apesar do tom cordato com que tem gerido as suas aparições e que lhe valerá, na altura adequada, a gentileza com que o dr. Soares costuma tratar quem se lhe atravessa no caminho. Queixam-se estes nossos amiguinhos de "pactos de silêncio" e do suposto "branqueamento" de um passado que eles teimam em pintar a preto-e-branco. Não falam deles. Não propôem nada. Não explicam ao que vêm, a não ser que vêm por causa do "outro". É, convenhamos, demasiado pequenino. Tão pequenino que a mais recente sondagem evidencia que o eleitorado que pretendem atrair, não se sente minimamente confortado com a perspectiva de ter de votar "por exclusão de partes". Os mimos que trocam entre si e as campanhas negativas que conduzem doentiamente contra Cavaco Silva, desmobilizam mais do que convencem. Talvez sirvam apenas para cada um reforçar o seu raminho de "esquerda", como escrevia Vasco Pulido Valente a semana passada, e pouco mais. Entretidos nos seus joguinhos florais, não reparam que o país quer outra coisa. E que, sobretudo, precisa de outra coisa. Maior. Maior do que eles todos juntos. E para "explicar" o que isto é, não é preciso falar muito. Há coisas que falam por si.
1 Comments:
At 8:48 da manhã, Anónimo said…
Nao se esqueçam que foi Cavaco e Silva que começou criticando os politicos.
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