Pulo do Lobo

segunda-feira, dezembro 26, 2005

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Os três posts mais recentes de Pedro Magalhães sobre as sondagens, "Actualização", "Dispersão" e "Tendências". "Assim, em síntese: 1. Sinais muito claros de subida para Soares, com dispersão grandemente explicada pela passagem do tempo; 2. Sinais claros de descida para Alegre; 3. Estabilidade genérica para Jerónimo e Louçã, mas maior incerteza para o segundo; 4. Incógnita (e, à falta de melhor, estabilidade) para Cavaco." "O maior nível de incerteza existe em relação às intenções válidas de voto em Mário Soares, cujos resultados exibem disparidades muito superiores ao que seria de esperar tendo apenas em conta o erro amostral associado às várias estimativas. Apesar da variação nos resultados de Cavaco Silva ser, em absoluto, igualmente grande, ela é bastante menos significativa, tendo em conta que se estão a estimar resultados mais próximos dos 50%." "Aquilo que a sondagem [da SIC, de 23 de Dezembro] diz é que, tendo apenas em conta a margem de erro amostral, a inferência para o universo é que Cavaco terá neste momento entre 49% e 55% de intenções de votos válidas." Em suma, e em geral, parece que estamos de acordo.

12 Comments:

  • At 8:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Jerónimo de Sousa acaba de receber o apoio de "Os Verdes".
    Ora aí está uma coisa que ninguém esperava... :)

     
  • At 10:33 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Interessante observação: Vital Moreira resignado com vitória de Cavaco Silva (http://ecosdaprovincia.weblog.com.pt/arquivo/218329.html)

     
  • At 2:06 da tarde, Blogger André Carvalho said…

    Quando vi o já famoso e triste vídeo com as declarações de Mário Soares sobre o lider do PP pela primeira vez, achei-o hilariante. Mas, depois de o observar mais algumas vezes, comecei a achar a situação bastante trágica. Então, a primeira ideia que me veio à cabeça foi que alguém [um familiar ou amigo próximo] deveria fazer algo e arranjar uma forma airosa de Soares desistir da sua candidatura.

    Passado um dia sobre o triste “episódio”, comecei a achar estranho que não se falasse no assunto. Pensei, ingenuamente, que porventura os seus apoiantes estariam a tentar encontrar a tal fórmula airosa. Entretanto, fui visitando o «Super Mário» e observando os comentários pró soaristas que se iam escrevendo no Pula do Lobo sobre o vídeo. Uns diziam que os “cavaquistas” tinham medo do Soares e que se ele estava “cácá” não se deveriam preocupar com ele; outros, diziam que o dito episódio não teria passado de um simples lapso de Soares; outros diziam ainda que o preocupante era a declaração de Ribeiro e Castro. No «Super Mário»… nem se fala no assunto.

    Bem… o argumento do “medo” parece-me ser pouco inteligente pois quanto amim, é preferível para Cavaco ter Soares como adversário do que Alegre. Soares tem uma longa carreira repleta de erros políticos, incongruências e situações, no mínimo, obscuras. Com o avançar da campanha Soares iria sempre ser um alvo fácil de críticas bastante contundentes. Nesta fase, este tipo de críticas ainda não se justificam, pois as sondagens continuam a ser bastante favoráveis a Cavaco Silva e há muita gente [mesmo na esquerda] que não vê com bons olhos esta nova candidatura de Mário Soares aos 81 anos de idade.

    Já é mais preocupante quando se defende que tudo aquilo não passou de um simples lapso. Ou não viram o mesmo vídeo que eu vi, ou então estão mesmo a querer atropelar as evidências.

    Aqueles que acham que o problema está nas declarações do Ribeiro e Castro, estão no direito deles, mas o problema é que uma coisa nada tem a ver com a outra.

    Ontem à noite assisti na SIC Notícias a um «Frente a Frente» onde participava o João Soares, e fiquei na expectativa do que ele iria dizer. O problema é que não disse nada do que se poderia esperar, e defendeu em todos os momentos, intransigentemente, a candidatura do seu pai à presidência da república.

    É evidente que depois de verem o vídeo, a maioria dos apoiantes da candidatura de Mário Soares tomarão consciência gravidade da situação, mas também já me parece evidente que haverá um núcleo deles que irá continuar a fingir que nada se passou.

    Este arrastar da candidatura de Mário Soares é simplesmente grotesco.

     
  • At 4:28 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Como não posso postar, aproveito aqui para transcrever um texto de um confesso esquerdita sobre Mário Soares e a sua família:
    "Por António Marinho (advogado e jornalista) in « Diário do Centro», de 15 de Março de 2000
    A polémica em torno das acusações das autoridades angolanas segundo as quais Mário Soares e seu filho João Soares seriam dos principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levados a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi, tem sido conduzida na base de mistificações grosseiras sobre o comportamento daquelas figuras políticas nos últimos anos. Espanta desde logo a intervenção pública da generalidade das figuras políticas do país, que vão desde o Presidente da República até ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, passando pelo PP de Paulo Portas e Basílio Horta, pelo PSD de Durão Barroso e por toda a sorte de fazedores de opinião, jornalistas (ligados ou não à Fundação Mário Soares), pensadores profissionais, autarcas, « comendadores » e comentadores de serviço, etc.? Tudo como se Mário Soares fosse uma virgem perdida no meio de um imenso bordel. Sei que Mário Soares não é nenhuma virgem e que o país (apesar de tudo) não é nenhum bordel. Sei também que não gosto mesmo nada de Mário Soares e do filho João Soares, os quais se têm vindo a comportar politicamente como uma espécie de versão portuguesa da antiga dupla haitiana « Papa Doc » e «Baby Doc». Vejamos então por que é que eu não gosto dele(s).
    1. - A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins. É-lhe atribuída a célebre frase : « Em política, feio, feio, é perder ». São conhecidos também os seus ziguezagues políticos desde antes do 25 de Abril. Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do que uma imensa traição a toda a oposição, mormente àquela que mais se empenhava na luta contra o fascismo. Já depois do 25 de Abril, assumiu-se como o homem dos americanos e da CIA em Portugal e na própria Internacional Socialista. Dos mesmos americanos que acabavam de conceber, financiar e executar o golpe contra Salvador Allende no Chile e que colocara no poder Augusto Pinochet. Mário Soares combateu o comunismo e os comunistas portugueses como nenhuma outra pessoa o fizera durante a revolução e foi amigo de Nicolau Ceaucescu, figura que chegou a apresentar como modelo a ser seguido pelos comunistas portugueses. Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem « Partido Socialista, Partido Marxista », mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá. Os seus governos notabilizaram-se por três coisas : políticas abertamente de direita, a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiro e essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso. INSULTO A UM JUIZ Em Coimbra, onde veio uma vez como primeiro ministro, foi confrontado com uma manifestação de trabalhadores com salários em atraso. Soares não gostou do que ouviu (chamaram-lhe o que Soares tem chamado aos governantes angolanos) e alguns trabalhadores foram presos por polícias zelosos. Mas, como não apresentou queixa (o tipo de crime em causa exigia a apresentação de queixa), o juiz não teve outro remédio senão libertar os detidos no próprio dia. Soares não gostou e insultou publicamente esse magistrado, o qual ainda apresentou queixa ao Conselho Superior da Magistratura contra Mário Soares, mas sua excelência não foi incomodado. Na sequência, foi modificado o Código Penal, o que constituiu a primeira alteração de que foi alvo por exigência dos interesses pessoais de figuras políticas. Soares é arrogante, pesporrento e malcriado. É conhecidíssima a frase que dirigiu, perante as câmaras de TV, a um agente da GNR em serviço que cumpria a missão de lhe fazer escolta enquanto presidente da República durante a Presidência aberta em Lisboa : « Ó Sr. Guarda desapareça ». Nunca, em Portugal, um agente da autoridade terá sido tão humilhado publicamente por um responsável político, como aquele pobre soldado da GNR Em minha opinião, Mário Soares nunca foi um verdadeiro democrata. Ou melhor é muito democrata se for ele a mandar. Quando não, acaba-se imediatamente a democracia. À sua volta não tem amigos, e ele sabe-o ; tem pessoas que não pensam pela própria cabeça e que apenas fazem o que ele manda e quando ele manda. Só é amigo de quem lhe obedece. Quem ousar ter ideias próprias é triturado sem quaisquer contemplações. Algumas das suas mais sólidas e antigas amizades ficaram pelo caminho quando ousaram pôr em causa os seus interesses ou ambições pessoais. Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país. Em 1980, não hesitou em apoiar objectivamente o General Soares Carneiro contra Eanes, não por razões políticas mas devido ao ódio pessoal que nutria pelo general Ramalho Eanes. E como o PS não alinhou nessa aventura que iria entregar a presidência da República a um general do antigo regime, Soares, em vez de acatar a decisão maioritária do seu partido, optou por demitir-se e passou a intrigar, a conspirar e a manipular as consciências dos militantes socialistas e de toda a sorte de oportunistas, não hesitando mesmo em espezinhar amigos de sempre como Francisco Salgado Zenha. Confesso que não sei por que é que o séquito de prosélitos do soarismo (onde, lamentavelmente, parece ter-se incluído agora o actual presidente da República), apareceram agora tão indignados com as declarações de governantes angolanos e estiveram tão calados quando da publicação do livro de Rui Mateus sobre Mário Soares. Na altura todos meteram a cabeça na areia, incluindo o próprio clã dos Soares, e nem tugiram nem mugiram, apesar de as acusações serem então bem mais graves do que as de agora. Por que é que Jorge Sampaio se calou contra as « calúnias de Rui Mateus ?» «DINHEIRO DE MACAU anos mais tarde, um senhor que fora ministro de um governo chefiado por Mário Soares, Rosado Correia, vinha de Macau para Portugal com uma mala com dezenas de milhares de contos. A proveniência do dinheiro era tão pouco limpa que um membro do governo de Macau, António Vitorino, foi a correr ao aeroporto tirar-lhe a mala à última hora. Parece que se tratava de dinheiro que tinha sido obtido de empresários chineses com a promessa de benefícios indevidos por parte do governo de Macau. Para quem era esse dinheiro foi coisa que nunca ficou devidamente esclarecido. O caso Emaudio e o célebre fax de Macau é um episódio que envolve destacadíssimos soaristas, amigos íntimos de Mário Soares e altos dirigentes do PS da época soarista. Menano do Amaral chegou a ser responsável pelas finanças do PS e Rui Mateus foi durante anos responsável pelas relações internacionais do partido, ou seja, pela angariação de fundos no estrangeiro. Não haveria seguramente no PS ninguém em quem Soares depositasse mais confiança. Ainda hoje subsistem muitas dúvidas (e não só as lançadas pelo livro de Rui Mateus) sobre o verdadeiro destino dos financiamentos vindos de Macau. No entanto, em tribunal, os pretensos corruptores foram processualmente separados dos alegados corrompidos, com esta peculiaridade (que não é inédita)
    judicial : os pretensos corruptores foram condenados, enquanto os alegados corrompidos foram absolvidos. Aliás, no que respeita a Macau só um país sem dignidade e um povo sem brio nem vergonha é que toleravam o que se passou nos últimos anos (e nos últimos dias) de administração portuguesa daquele território, com os chineses pura e simplesmente a chamar ladrões aos portugueses. E isso não foi só dirigido a alguns coladores de cartazes do MASP que a dada altura enxamearam aquele território. Esse epíteto chegou a ser dirigido aos mais altos representantes do Estado Português Tudo por causa das fundações criadas para tirar dinheiro de Macau. Mas isso é outra história cujos verdadeiros contornos hão-de ser um dia conhecidos. Não foi só em Portugal que Mário Soares conviveu com pessoas pouco recomendáveis. Veja-se o caso de Betino Craxi, o líder do PS italiano, condenado a vários anos de prisão pelas autoridades judiciais do seu país, devido agraves crimes como corrupção. Soares fez questão de lhe manifestar publicamente solidariedade quando ele se refugiou na Tunísia. Veja-se também a amizade com Filipe Gonzalez, líder do Partido Socialista de Espanha que não encontrou melhor maneira para resolver o problema político do país Basco senão recorrer ao terrorismo, contratando os piores mercenários do lumpen e da extrema direita da Europa para assassinar militantes e simpatizantes da ETA. Mário Soares utilizou o cargo de presidente da República para passear pelo estrangeiro como nunca ninguém fizera em Portugal. Ele, que tanta austeridade impôs aos trabalhadores portugueses enquanto Primeiro Ministro, gastou, como Presidente da República, milhões de contos dos contribuintes portugueses em passeatas pelo mundo, com verdadeiros exércitos de amigos e prosélitos do soarismo, com destaque para jornalistas. São muitos desses« viajantes » que hoje se põem em bicos de pés a indignar-se pelas declarações dos governantes angolanos. Enquanto Presidente da República, Soares abusou como ninguém das distinções honoríficas do Estado Português. Não há praticamente nenhum amigo que não tenha recebido uma condecoração, enquanto outros cidadãos, que tanto as mereceram, não obtiveram qualquer distinção durante o seu « reinado ».Um dos maiores vultos da resistência antifascista no meio universitário, e um dos mais notáveis académicos portugueses, perseguido pelo antigo regime, o Prof. Doutor Orlando de Carvalho, não foi merecedor, segundo Mário Soares, da Ordem da Liberdade. Mas alguns que até colaboraram com o antigo regime, receberam as mais altas distinções. Orlando de Carvalho só veio a receber a Ordem da Liberdade depois de Soares deixar a Presidência da República, ou seja logo que Sampaio tomou posse. A razão foi só uma: Orlando de Carvalho nunca prestou vassalagem a Soares e Jorge Sampaio não fazia depender disso a atribuição de condecorações. FUNDAÇÃO COM DINHEIROS PÚBLICOS. A pretexto de uns papéis pessoais cujo valor histórico ou cultural nunca ninguém sindicou, Soares decidiu fazer uma Fundação com o seu nome. Nada de mal se o fizesse com dinheiro seu, como seria normal. Mas não; acabou por fazê-la com dinheiros públicos. Só o governo, de uma só vez deu-lhe 500 mil contos e a Câmara de Lisboa, presidida pelo seu filho, deu-lhe um prédio no valor de centenas de milhares de contos. Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou em qualquer país em que as regras democráticas fossem minimamente respeitadas, muita gente estaria, por isso, a contas com a justiça, incluindo os próprios Mário e João Soares e as respectivas carreiras políticas teriam aí terminado. Tais práticas são absolutamente inadmissíveis num país que respeitasse o dinheiro extorquido aos contribuintes pelo fisco. Se os seus documentos pessoais tinham valor histórico Mário Soares deveria entregá-los a uma instituição pública, como a Torre do Tombo ou o Centro de Documentação 25 de Abril, por exemplo. Mas para isso era preciso que Soares fosse uma pessoa com humildade democrática e verdadeiro amor pela cultura. Mas não. Não eram preocupações culturais que motivaram Soares. O que ele pretendia era outra coisa. Porque as suas ambições não têm limites ele precisava de um instrumento de pressão sobre as instituições democráticas e dos órgãos de poder e de intromissão directa na vida política do país. A Fundação Mário Soares está a transformar-se num verdadeiro cancro da democracia portuguesa."

     
  • At 4:29 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Para desanuviar, aqui vai uma piada sobre as eleições:

    Cavaco Silva e Mário Soares declinaram o convite para participarem no
    "Levanta-te e ri!". ...Um consegue levantar-se mas não ri... ... o outro
    ri mas não se consegue levantar!

     
  • At 5:14 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A tendência para a diminuição do apoio a Cavaco, persistente e sistemático ainda que disfarçado pela não inclusão de candidatos menores nas sondagens e o aumento doa percentagem de hesitantes, vai começar a acentuar-se.
    Cavaco vai perder estas eleições porque é um tatcherista arcaico e ultrapassado, porque tem uma personaldade avinagrada e salazarenta, porque não sabe nada para além de finanças (e de finanças só tem um conhecimento razoável), porque não aguentará a pressão e vai quebrar, por mil outras razões.
    E se não perder, perde Portugal.

     
  • At 5:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    E quem é este humorista que se chama antónio p. castro? Ourto?Este blog é um alfôbre de fernandos mendes!Quanta graça desperdiçada!

     
  • At 7:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Este anónimo (das 5.14 e 5.16PM) é um génio, convenhamos.
    Mas vai ter uma garnde surpresa, olá se vai...

     
  • At 9:39 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    São os camaleões amigo, são os camaleões...
    De verde a vermelho e, agora, já andam amarelos.

     
  • At 5:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A propósito do comentário do anónimo das 5.14 pm, pensei nas razões que fariam Portugal ganhar com a eleição de Mário Soares. Não encontro nenhuma. É um idoso que já demonstrou não estar em plena posse das suas faculdades(disse ele que Ribeiro e Castro é socialista, pertence ao partido socialista europeu), sob uma face risonha e bochechuda é colérico e vingativo, de economia não percebe nada, trai os amigos (Zenha, Alegre) e alia-se a inimigos, insulta os correlegionários políticos (Guterres, Sócrates) e depois diz que não duisse,os seus grandes amigos europeus eram corruptos e venais (Craxi, Miterrand), não tem uma só ideia de futuro para o país. Que mais-valia representa este senhor para Portugal? Que podemos esperar dele em Belém? A paz podre das contínuas ausências no estrangeiro? As manobras de bastidores contra tudo o que não venha ao encontro dos seus interesses?
    Soares de novo em Belém é mais uma geração que fica refém,da mediocridade e do passado.

     
  • At 7:59 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Very nice site! » » »

     
  • At 10:22 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Best regards from NY! » » »

     

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