E talvez não
No Margens de Erro, o Pedro Magalhães escreve que este post talvez seja "o post mais importante deste blogue nos últimos meses". No Super-Mário, Ivan Nunes concorda.
Pois eu discordo. Quer-me parecer que nesta campanha há aspectos bem mais determinantes e sólidos do que a interacção do sentido das escolhas das pessoas com os resultados das várias sondagens:
Aspectos como a divergência para com os países mais ricos da UE, a evolução do desemprego, a estagnação económica, a pouca confiança nas instituições públicas, a relativa e crescente consciência da necessidade de algumas mudanças no enquadramento em que este país funciona.
Aspectos como o conhecimento das funções de Presidente da República e dos respectivos candidatos, dos seus perfis e mais-valias face ao momento actual, aos desafios que são (e serão) colocados não só ao Governo, mas a todos nós.
Que face a este quadro estruturante se atribua uma tal importância ao efeito de interacção das sondagens, é caso para recordar um artigo recentemente recomendado pelos dois bloggers acima citados; terminava assim:
«Oh the fantasies these people have about the difference they can make»
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